Meu nome é Cristiane da Silva Aguirre, sou psicóloga, inscrita no CRP 07/35003, formada pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA Canoas), por meio de uma bolsa integral do Programa Universidade para Todos (Prouni).
Sou mãe da Maria Eduarda, atualmente adolescente, e venho construindo uma trajetória profissional marcada pelo compromisso ético, pela escuta qualificada e por um investimento constante em formação técnica e humanizada.
Antes mesmo da graduação, iniciei minha trajetória profissional em trabalhos operacionais, como o telemarketing. Essas experiências iniciais me ensinaram sobre disciplina, escuta ativa e sobre a importância de aproveitar cada oportunidade para crescimento. Ao longo dos anos, fui me aprimorando e me posicionando de maneira mais estratégica na carreira, sempre guiada pela convicção de que a formação é um caminho essencial para oferecer um serviço ético e comprometido com a realidade das pessoas.
Durante a graduação em Psicologia, realizei estágios obrigatórios, remunerados e voluntários que me proporcionaram uma vivência plural. Atuei no Centro de Saúde da Cruzeiro, participei de ações com mães de crianças atípicas, acompanhei gestantes em atendimentos psicológicos, desenvolvi trabalho de extensão como mediadora de conflitos na Defensoria Pública de Porto Alegre e, no estágio curricular, acompanhei vítimas de violência (crianças e adolescentes), além de participar de avaliações e acompanhamentos para cirurgias bariátricas no Hospital Universitário de Canoas.
Após a graduação, segui estudando e desenvolvendo uma prática fundamentada em perspectivas que consideram as dimensões sociais, raciais e de gênero. Acredito que a atuação psicológica precisa ser sensível às estruturas que moldam a vida dos sujeitos. Reconheço que, apesar das dificuldades que enfrentei, tive certos privilégios, como ser uma mulher branca, cisgênero e heterossexual. Compreendo também que há diferentes feminismos e que o feminismo que contempla mulheres brancas não necessariamente alcança as mulheres negras e periféricas.
Minha trajetória na psicologia começou com interesse pela psicanálise. Estudei Freud, Lacan e diversos autores da tradição psicanalítica. No entanto, ao longo do tempo, migrei para as Terapias Contextuais e para as Práticas Baseadas em Evidências, especialmente a partir da minha especialização em Avaliação Psicológica. Nesse processo, compreendi a importância de articular o conhecimento científico com as complexidades sociais e culturais dos sujeitos.
O desejo de atuar na Psicologia Jurídica surgiu ainda na graduação, mas apenas mais tarde me senti preparada para assumir essa responsabilidade. Ainda cursando a especialização em Avaliação Psicológica, iniciei a formação em Psicologia Jurídica, profundamente influenciada por uma equipe de docentes reconhecidos nacionalmente, autores de livros e instrumentos técnicos fundamentais à prática forense.
Durante minha atuação como psicóloga nomeada para perícias judiciais de internação compulsória, percebi a necessidade de aprofundar meus conhecimentos em neuropsicologia. Sabendo que a graduação é generalista, entendo que a especialização é indispensável para qualquer profissional que deseje oferecer um trabalho qualificado. Por essa razão, estou cursando a especialização em Neuropsicologia dos Transtornos Mentais.
Além disso, estou em fase de conclusão da especialização em Avaliação Psicológica pelo Instituto IPOG, em curso nas Terapias Contextuais e cursando uma formação em Práticas Baseadas em Evidências para minorias. Também possuo formação anterior em psicanálise e atualmente estou em me especializando em Psicologia Jurídica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Participei de diversos grupos de estudo ao longo da minha trajetória profissional, com foco em temas como atendimento psicológico de crianças, violência, perspectivas de gênero e psicologia jurídica. Essas formações complementares contribuíram significativamente para a construção de uma escuta ampla, ética e tecnicamente embasada.
Acredito que a ética profissional passa não apenas pela técnica, mas também pela compreensão dos determinantes sociais que atravessam a vida de cada sujeito. Ignorar raça, classe e gênero é, no mínimo, ignorar a existência humana. Rejeito discursos que responsabilizam unicamente o sujeito pelo seu sofrimento, pois compreendo que a saúde mental é atravessada por múltiplos fatores. Meu compromisso é com uma psicologia que respeita a ciência, mas que também reconhece e enfrenta as desigualdades sociais
Psicóloga Cristiane da Silva Aguirre CRP 07/35003
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